Switches gerenciáveis vs Switches não gerenciáveis: Qual a Diferença?
Switches de rede são componentes que fazem parte de qualquer infraestrutura de TI organizada. O que nem todos sabem é que alguns modelos são gerenciáveis e outros não.
Conhecer a diferença entre um switch gerenciável e um modelo não gerenciável pode ser de grande ajuda para melhorar o desempenho de sua rede local.
Existem modelos de switches para atender todos os tipos de demandas, sejam elas residenciais ou corporativas. Cada um deles foi desenvolvido com um propósito, logo, seus valores oscilam de acordo com os recursos e aplicações suportadas.
Antes de optar pela compra de um switch de rede, vale lembrar que fatores como distância entre os pontos, funcionalidades exigidas e o tipo de aplicação que será executada devem entrar na equação de escolha.
Vale destacar que, além de conhecer os fundamentos sobre switches e recursos de gerenciamento, outros conceitos associados ao tema precisam ser compreendidos antes de sair comprando um novo equipamento.
O que faz um switch?
Por serem os responsáveis pela transmissão de dados, os switches de rede possuem um papel central em processos corporativos cada vez mais digitalizados.
Esses equipamentos são responsáveis pela conexão dos dispositivos como servidores e estações, respondem pela velocidade de transferência dos pacotes, estabilidade e desempenho da rede, além de imprimir eficiência e proporcionar segurança operacional ao ambiente.
Todos esses fatores são importantes para garantir que uma rede de computadores funcione adequadamente.
Como escolher um switch de rede?
Grandes redes exigem sistemas de gerenciamento eficazes para funcionarem corretamente.
O aumento de tráfego não previsto num determinado segmento da rede, a dificuldade na solução de problemas e a desorganização por falta de informação são apenas algumas das preocupações dos administradores de TI.
Apesar de sérias, essas dificuldades passam quase despercebidas em redes domésticas, que utilizam equipamentos simples de configurar e que não exigem especialistas.
Além disso, essas redes possuem ambientes menos complexos, geralmente executam aplicações menos sofisticadas e o número de usuários envolvidos é menor.
A maioria das pequenas redes domésticas geralmente precisam apenas de um ambiente conectado, mas quase nunca precisam de um sistema de gerenciamento robusto.
Os switches não gerenciáveis
O switch não gerenciável pode ser qualificado como um comutador de rede do tipo Plug And Play, já que basta apenas conectá-lo para utilizá-lo. Assim que o equipamento é conectado à rede, o sistema já está pronto para fazer a transmissão de dados entre os dispositivos conectados.
Esses equipamentos são ótimas soluções para usuários que precisam de apenas um distribuidor de rede, pois custam pouco e não exigem ser configurados para funcionar.
Tal facilidade é ideal para empresas e residências que não possuem servidores, storages ou executam aplicações complexas em seus ambientes de rede.
No entanto, por não necessitar de qualquer configuração para funcionar, os switches não gerenciáveis também são limitados em recursos e flexibilidade, dificultando o controle do ambiente.
Vale lembrar que montar uma rede corporativa com switches não gerenciáveis quase sempre cria infraestruturas ineficazes, que podem causar verdadeiros desastres ao negócio. Esses equipamentos não foram desenvolvidos para executar aplicações complexas e ter centenas de usuários conectados.
Switches gerenciáveis
Os switches gerenciáveis são a evolução da espécie quando comparados aos seus pares sem gerenciamento. Esses sistemas possuem recursos para a criação de redes virtuais (VLAN), permitem monitoramento autônomo, aceitam comandos por outros computadores, permitem o roteamento IP e serviços de QoS.
Um switch gerenciável pode ser configurado para dar prioridades a alguns segmentos da rede, otimizando o tráfego na LAN em áreas estratégicas para transmissão de dados.
Além disso, esses sistemas podem ter portas de fibra (switches FC) para comunicação em alta velocidade, além de ferramentas avançadas de segurança para controlar e monitorar os dispositivos conectados.
Os switches gerenciáveis são amplamente utilizados em empresas que tratam com muitos dados e exigem uma infraestrutura de rede mais complexa. Nesse grupo, estão empresas de serviços públicos como hospitais, bancos, indústrias, call-centers e outras corporações.
Com o aumento crescente na produção de conteúdo e de aplicações disponíveis, diversos modelos de switches gerenciáveis já são capazes de atender a diferentes tamanhos de redes e demandas, inclusive pequenas redes residenciais.
Com tantos adjetivos, os switches gerenciáveis são os comutadores mais utilizados na maioria das redes locais corporativas, podem trabalhar sozinhos ou empilhados e estão presentes na maioria dos grandes datacenters empresariais.
Apesar disso, vale destacar que dependendo do orçamento e da necessidade de uso, nem sempre um switch gerenciável é a melhor alternativa.
Principais diferenças entre o switch gerenciável e não gerenciável
O que difere um switch gerenciável de um não gerenciável é que o primeiro permite definir a prioridade no tráfego de informações, identificando quais dados são mais importantes e quais serão processados e transmitidos em primeiro lugar.
Essa característica entrega mais flexibilidade ao ambiente, agiliza o compartilhamento das informações importantes dentro da rede e elimina gargalos de comunicação.
Basicamente, quando um dispositivo é conectado à rede, o switch faz a recepção dos dados e posteriormente os redistribui (de forma inteligente) para os outros equipamentos conectados à mesma rede.
Um switch gerenciável possui diversos softwares e protocolos para gerenciamento do tráfego de dados, sendo que um de seus principais recursos é a compatibilidade com o protocolo SNMP.
Tal protocolo permite compartilhar e gerenciar as informações entre os dispositivos, além de possibilitar o monitoramento da rede e fornecer indicadores de desempenho.
Um switch gerenciável pode, por exemplo, ser configurado contra o acesso de dispositivos não autorizados e elevar o nível de segurança na rede local.
Por outro lado, o switch não gerenciável é muito mais simples justamente por não possuir tais funcionalidades. Para usá-lo, basta conectá-lo a uma rede e usufruir da funcionalidade mais básica de um switch: conectar dispositivos em uma LAN.
Via de regra, switches gerenciáveis são os melhores para uso corporativo, uma vez que podem isolar o tráfego de dados com base em diferentes grupos (usuários, convidados, backup, etc.), otimizando assim, o desempenho da rede.
Além disso, esses equipamentos permitem a expansão no número de usuários, possuem maior controle e gerenciamento do tráfego, recursos para proteção e alguns modelos profissionais oferecem redundância contra falhas para toda a rede.
Switch gerenciável ou não gerenciável: Qual é o melhor?
Como vimos, há diferenças notáveis entre os switches. Enquanto um switch gerenciável permite que o usuário faça configurações para que o aparelho dê prioridade no tráfego de informações e agilize o compartilhamento entre dois pontos, um switch não gerenciável não permite esse tipo de configuração.
Vale lembrar que outros fatores como a distância entre os pontos, o tamanho da rede e a velocidade necessária para transmissão também interferem na escolha. Algumas infraestruturas exigem velocidades de comunicação superiores aos switches gigabit.
Portanto, a escolha entre um ou outro vai depender exclusivamente da necessidade de cada usuário. Um usuário que necessita de maior segurança às informações, controlar o tráfego da rede LAN e eliminar gargalos e controlar a quantidade de usuários conectados deve optar por um switch gerenciável.
Já usuários residenciais que precisam apenas conectar e transmitir dados entre os dispositivos e a LAN, podem usar um switch não gerenciável sem nenhum problema.
Considerando esses exemplos, a escolha do switch de rede deve ser estratégica, levando em consideração as necessidades e funcionalidades necessárias para um bom desempenho de cada rede.
A importância do switch
Como observado, a escolha de um switch de rede pode influenciar toda a transmissão de dados, que não necessariamente estarão ligados apenas ao departamento de TI.
Ao considerar a compra de switches gerenciáveis ou não gerenciáveis, constata-se que há inúmeras diferenças entre esses equipamentos, que vão além do número de portas LAN oferecidas e da distância entre os pontos de rede.
Recursos como a capacidade de empilhamento, redundância, gerenciamento, facilidade de atualização e velocidade são apenas alguns pontos que devem ser discutidos antes de comprar um switch.
Vale observar que a quantidade de redes virtuais, os tipos de interfaces e o tipo de cabo que será usado também devem ser considerados antes de escolher qualquer produto.
Indeciso sobre qual é o melhor switch para a sua necessidade? Traga seu projeto e tire suas dúvidas. Nossos especialistas podem ajudar na hora de definir qual é o melhor equipamento para o seu caso.
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