Qual o melhor switch para sua empresa?
Muitas dúvidas podem surgir quando o assunto é montar uma nova infraestrutura de rede dentro de qualquer empresa. Essa questão torna-se ainda mais complicada quando há inúmeros usuários, aplicativos e dispositivos envolvidos, tudo isso conectado ao mesmo barramento.
Um dos pontos que já não deixa dúvidas para a maioria dos profissionais de TI é a diferença entre instalar hubs ou switches. Substituir os antigos hubs por switches traz diversos benefícios, como organizar e gerenciar o tráfego dos pacotes de dados trocados entre servidores, storages e computadores.
Como escolher o switch certo?
Porém, mesmo essa troca não é tão simples quanto parece. Com tantas opções e modelos disponíveis, escolher o melhor switch para cada empresa exige uma análise mais detalhada de cada projeto.
Afinal de contas, determinar qual é o melhor switch de rede para cada situação exige a análise de inúmeros fatores, como os dispositivos e as aplicações que serão usadas, a velocidade de comunicação necessária e o número total de pontos da rede.
Além disso, os tipos de dispositivos, a distância entre os pontos, a capacidade de comunicação com outras redes, o número de portas necessárias e outras funcionalidades como o número de VLANs que serão criadas também devem ser previamente analisados.
Considerando tais aspectos, a escolha do melhor switch deve ser feita seguindo as necessidades de cada rede.
Um switch fast ethernet, por exemplo, pode até ser um bom investimento para um escritório com poucos funcionários, mas não comporta demandas de empresas com centenas de usuários.
Desta forma, conhecendo o conceito, as características, os tipos e funcionalidades de cada switch facilita a escolha do melhor dispositivo para a sua necessidade.
O que são switches de rede?
Switches são equipamentos ou softwares responsáveis em organizar e fazer a entrega dos pacotes de dados entre os dispositivos da rede, trabalhando como orientadores de tráfego dentro de uma rede local.
Esses comutadores podem ser usados tanto em ambientes domésticos como em grandes empresas, conectando um grande número de dispositivos e equipamentos.
Para tanto, vários modelos de switches estão disponíveis no mercado, que podem ter apenas 4 portas de rede ou integrar sistemas corporativos altamente complexos com centenas de portas numa única solução.
Além disso, switches podem ser gerenciáveis ou não gerenciáveis, empilháveis ou cascateáveis, utilizar cabos de cobre ou fibra óptica e possuir recursos sofisticados para segmentação da rede.
Após definida quais serão as características de hardware necessárias, vale ainda saber sobre quais são as ferramentas para o gerenciamento e a segurança de dados que fazem parte do pacote.
Qual a principal função de um switch de rede?
A principal função de um switch é interligar diversos dispositivos como servidores, storages e computadores em uma LAN. Ele permite compartilhar arquivos entre todos os dispositivos conectados, organiza o tráfego de dados e possibilita gerenciar a rede interna.
Alguns switches mais sofisticados já possuem recursos para identificar os endereços IP (switches Layer 3), monitorar e gerenciar o tráfego de dados e podem ser configurados para agregar segurança ao sistema.
Vale destacar que embora seja responsável por conectar diversos dispositivos, o switch por si só não fornece conectividade com outras redes: Essa é uma função exercida por roteadores.
Por outro lado, switches conectados a roteadores permitem que a mesma conexão de internet seja compartilhada com todos os dispositivos conectados da LAN.
Switches gerenciáveis, inteligentes e não gerenciáveis
Existem diversos modelos de switches disponíveis no mercado. Vale saber que switches gerenciáveis, inteligentes e não gerenciáveis diferem em recursos e preços.
- Switches gerenciáveis: Mais sofisticados e avançados, esses switches são indicados para redes de grandes empresas e necessitam de um especialista para serem configurados adequadamente. Seu preço varia de acordo com os recursos incorporados e possuem funções como VLAN, QoS, IP, Link Aggregation, IGMP, limitador de banda e soluções para gerenciar os dispositivos.
- Switches inteligentes: Com a possibilidade de configurar alguns parâmetros, o switch inteligente requer conhecimento mínimo para ser instalado, seu preço é menor que os comutadores gerenciáveis e são frequentemente indicados para uso em escritórios e pequenas empresas.
- Switches não gerenciáveis: Ao contrário dos demais tipos, estes aparelhos não requerem nenhum conhecimento técnico e não permitem nenhum tipo de configuração. Para usá-los, basta conectá-los à rede e pronto. Dadas as suas características, possuem preço inferior e são recomendados apenas para uso doméstico.
Por que investir em switches de rede mais caros?
Os switches de rede profissionais oferecem inúmeros benefícios que não devem ser ignorados. Esses sistemas fornecem mais estabilidade que seus pares domésticos, permitem aproveitar melhor a largura de banda e otimizar a rede através da segmentação VLAN.
Para atender a diversas finalidades, há também vários tipos de equipamentos que são capazes de cobrir desde funções mais básicas até as mais avançadas. Logo, é possível encontrar o melhor switch para empresa que melhor se adapta a demanda requerida.
Ter um switch de rede profissional significa poder segmentar a rede e otimizar a largura de banda para todos os dispositivos conectados, além de possibilitar um melhor controle do tráfego.
Deste modo, switches profissionais são indicados para qualquer empresa que necessita montar uma LAN composta por vários equipamentos ou que possua exigências corporativas, como executar aplicações do tipo cliente-servidor.
Como decidir qual switch comprar?
Ao decidir comprar um switch, é fundamental que você leve em conta uma série de critérios técnicos. Com tantos modelos, tipos e funcionalidades disponíveis, o aparelho deve suprir todos os aspectos desejáveis do projeto.
Antes de sair em busca do melhor switch para sua empresa, é importante ter mapeado e dimensionado toda sua infraestrutura de rede.
Fatores como a disposição física dos servidores, storages e estações, saber quais aplicativos que serão executados e o nível de tráfego gerado são fundamentais para a escolha certa.
Ambientes com baixo tráfego e pouca densidade de dados como pequenos escritórios podem usar um switch fast ethernet sem problemas.
Já ambientes com maior densidade de dados podem exigir switches gigabit ethernet ou mesmo Fiber Channel, que suportam velocidades até 100 Gbps.
Pontos importantes que devem ser considerados
Normalmente, um switch que supre de maneira eficiente uma rede doméstica não suprirá da mesma forma a demanda de uma rede empresarial.
Apesar de simples, essa lógica deixa claro que a escolha do melhor switch deve, primordialmente, levar em consideração o objetivo para qual se destina. Lembre-se: Uma rede bem estruturada e equipada com switches bem dimensionados são os principais responsáveis pela produtividade da empresa.
Qual será a finalidade do switch?
Via de regra, um switch corporativo deve ser capaz de tirar o melhor proveito da conexão ethernet, seja ela de cobre ou de fibra óptica, para todos os dispositivos conectados.
Enquanto grandes redes possuem uma arquitetura montada por especialistas e envolvem a instalação de switches core, switches de distribuição e switches de borda, pequenas instalações podem utilizar apenas um ou dois switches empilháveis para dar conta do recado.
Além disso, cada equipamento desses possui características próprias, que podem simplesmente possuir os recursos para interligar todos os end-points, considerando os tipos de portas exigidos e as respectivas distâncias necessárias como ser o elemento central de centenas de servidores dentro de um datacenter.
O número de portas ou de pontos conectados
A quantidade de portas e os tipos de conexão disponíveis em um switch é um dos principais pontos que devem considerados antes de adquirir qualquer equipamento.
Atualmente, existem diversos tipos de switches de rede, com diferentes tipos de conexão, recursos e indicados para todos os tamanhos de corporações. Os switches menores contam com apenas 4 portas, sendo perfeitos para o uso doméstico ou para empresas bem pequenas.
Já os modelos mais populares contam com 8 a 12 portas, mesmo assim, estes também não são suficientes para suprir a necessidade de grandes empresas, data centers ou salas de informática com muitas máquinas.
Empresas de grande porte, podem exigir a instalação de switches com mais de 48 portas. Essa situação exige que esses sistemas sejam empilhados ou interligados através de switches de borda ou distribuição e trabalhem como um único sistema.
Nesses casos, adquirir switches que possuem portas de uplink para empilhamento de novas unidades permitem a montagem de sistemas com centenas de portas, que acompanham gradualmente o crescimento da estrutura.
Os tipos de conexões
Além da quantidade, o tipo de porta a ser usado também é importante. Os switches mais simples contam apenas com portas de par trançado com conector RJ-45, enquanto outros contam com portas que suportam a adoção de fibra óptica.
Já os mais avançados contam com uma ou mais portas SFP ou SFP+, que suportam conexões de fibra óptica ou cobre com diferentes tipos de conectores, como os do tipo SC ou LC. Outros podem também incluir portas modulares que permitem a conexão de outros transceivers ou adaptadores especiais.
Portas ethernet para cabos de par trançado geralmente suportam distâncias até 100 metros, por isso alguns end-points remotos poderão exigir a utilização de cabos categoria 6, fibra óptica ou algum tipo de repetidor na estrutura.
Alguns switches transportam também energia elétrica para o dispositivo conectado. Conhecidos como switches PoE, esses equipamentos facilitam a instalação de end-points em locais de difícil acesso, como câmeras IP em entradas de edifícios.
Vale ressaltar que aplicações que demandam maiores velocidades também exigem portas diferenciadas, como conexões 10G ethernet ou switches FC.
Essas exigências também alteram a precificação do produto. Assim, quanto maior for o número de portas, recursos incorporados e a velocidade exigida, maior também será o preço do switch.
As velocidades de cada tipo de switch
A velocidade de transferência de dados também é primordial para garantir que o equipamento adquirido cumpra de fato com o desejado. No geral, um switch ethernet se apresenta em várias velocidades diferentes com nomes específicos da seguinte forma:
- Switch Fast Ethernet (10/100 Mbps)
- Switch Gigabit Ethernet (10/100/100 Mbps)
- Switch Ethernet 10 Gigabits (10/100/1000/10000 Mbps)
A velocidade mais utilizada e popular entre os usuários é o switch Gigabit Ethernet. Já o switch 10G vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente em data centers. Além dos citados, também é possível encontrar outros switches de fibra com maior velocidade de transmissão, variando de 25 até 100 Gbps.
Funções de gerenciamento
Ao instalar um switch em pequenas instalações ou apenas adicionar mais pontos em grandes redes corporativas, é importante saber que a escolha correta do equipamento evita uma série de transtornos.
Um switch gerenciado oferece mais controle da rede, expandir o número de usuários, criar segmentos para tráfego de alta velocidade, evitar colisões de pacotes, além de garantir a privacidade dos dados e a possibilidade de criar as suas próprias normas de segurança.
Por outro lado, um switch não gerenciável pode ser qualificado como um comutador de rede do tipo Plug And Play, já que basta apenas conectá-lo para utilizá-lo. Sem possibilitar configurações, estes tipos de equipamentos não são tão seguros como seus pares gerenciáveis.
Considerando todas as funcionalidades, vale a máxima: Empresas SEMPRE precisam de controle. Para aumentar a produtividade, mesmo em escritórios com poucos funcionários, controlar o ambiente pode ser uma questão de sobrevivência.
Assim, empresas devem optar pelos modelos gerenciáveis, uma vez que esses equipamentos oferecem inúmeras ferramentas para aumentar o gerenciamento, a segurança e o desempenho de suas redes.
Melhores switches para empresa
O switch de rede desempenha uma função central na estruturação de uma rede de dados, pois estabelece a comunicação interna entre vários dispositivos e organiza racionalmente a entrega dos pacotes, diminuindo assim o tráfego de dados.
Ao optar entre os diversos modelos de switches disponíveis, o profissional de TI escolhe entre ter mais controle sobre o tráfego de dados que acontece na rede ou abrir mão de recursos e funcionalidades para reduzir o investimento em infraestrutura.
Grandes empresas como a Cisco possuem diversos programas para capacitar profissionais na área de networking, com diversos níveis de certificação e que podem trabalhar na arquitetura de grandes projetos de rede.
Caso você precise gerenciar uma rede com diversos computadores e outros dispositivos e esteja em dúvida de qual switch comprar, contratar um especialista pode ser a melhor opção, uma vez esses profissionais possuem conhecimento técnico para organizar o tráfego de dados, a relações entre os aparelhos e garantir a velocidade e a segurança necessárias.
Como destacado, há diversos modelos e tipos de switches no mercado que são capazes de atender a diferentes necessidades, com quantidades e tipos de portas variadas, diferentes velocidades e recursos.
Em dúvida sobre qual é o melhor switch para a sua empresa? Traga seu projeto e tire suas dúvidas. Nossos especialistas podem ajudar na hora de definir qual é o melhor equipamento para sua empresa.
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