Qual é o melhor servidor corporativo? Asus, Dell, HP ou Lenovo?
A maioria das empresas em crescimento precisa, em algum momento, decidir entre instalar um servidor local ou contratar servidores na nuvem.
Um servidor local novo pode modernizar as rotinas internas e facilitar o trabalho dos funcionários, dar ganhos de produtividade e tornar uma empresa mais eficiente.
Além disso, um servidor físico geralmente é mais rápido que qualquer alternativa de serviço em nuvem, dispensa mensalidades e a dependência da internet.
Mas comprar o primeiro servidor corporativo nem sempre é uma tarefa simples, e pode ocasionar uma série de dores de cabeça, principalmente para empresas sem cultura de TI.
O que servidores como Asus, Dell e Lenovo tem em comum?
Muitas empresas buscam informações sobre qual é o melhor servidor do mercado, porém essa pergunta exige algumas explicações.
Marcas como a Asus, Dell, HP, IBM e Lenovo compartilham muito de seus componentes, entregando um pacote muito parecido de recursos para cada tipo de mercado.
Enquanto fabricantes como a Intel e AMD fabricam a maioria dos processadores para todos esses fabricantes, Samsung, Micron, Kingston e Sony entregam as memórias e empresas como Seagate ou WD são os principais fornecedores dos hard disks.
Porém, apesar de compartilharem vários componentes comuns, todas essas marcas de servidores também possuem diferenças entre seus produtos.
Montar um servidor pode custar caro
Como muitos dos componentes que compõe os servidores são parecidos, alguns integradores montam e comercializam suas próprias soluções, recorrendo a expedientes pouco recomendados para reduzir custos de suas soluções.
Com orçamentos apertados e sem um departamento de TI interno, pequenas e médias empresas podem ser facilmente ser seduzidas por essas máquinas sem marca mais baratas, mas que nem sempre funcionam.
Apesar de utilizarem alguns componentes de grandes fabricantes, esses integradores utilizam processadores e memórias mais baratas, gabinetes com baixa capacidade de refrigeração ou hard disks de computadores domésticos para reduzir custos.
Vai comprar um servidor corporativo? Saiba qual é a melhor marca
O problema desse tipo de improviso é que são os servidores que mantém uma empresa funcionando. E isso não pode ser uma experiência que envolve muitos riscos, sob pena da interrupção das atividades.
Grandes empresas como Asus, Dell, Lenovo e HP investem milhões de dólares anualmente na fabricação de servidores para diversos tipos de mercado.
Esses investimentos otimizam as funcionalidades de seus equipamentos continuamente, reduzindo os custos e melhorando a produtividade de suas soluções.
Assim, montar um computador para ser um servidor corporativo significa renunciar a esse investimento contínuo e assumir responsabilidades desnecessárias.
Como escolher o melhor servidor?
Antes de decidir pela marca A ou B, um bom primeiro passo ao escolher o melhor servidor para sua empresa é entender quais são as demandas para esse investimento e as respectivas alternativas.
Enumeramos algumas dicas para facilitar a escolha de quem ainda não é especialista no assunto.
#1 Quais aplicações serão executadas?
Antes de comprar um servidor corporativo, as primeiras perguntas que devem ser respondidas devem determinar quais serão os softwares executados e qual é o hardware recomendado.
Alguns profissionais de TI mal preparados recomendam soluções superdimensionadas, geralmente indicando configurações mais caras e sofisticadas para tarefas que não exigiriam tanto.
Na maioria dos casos, superdimensionar um equipamento é “quase” imperceptível aos usuários, pois apesar de subutilizado, um servidor mais caro geralmente sempre atenderá todas as requisições sem nenhuma dificuldade.
O desembolso adicional desnecessário geralmente passará despercebido pelos gestores mais acomodados, que não acompanham as taxas reais de utilização do novo servidor.
O servidor com hardware subdimensionado
Outro extremo é a compra de um equipamento com hardware subdimensionado. Aquele servidor ou storage com o melhor preço do mercado sempre acaba sendo mais atraente, mas não oferece os recursos mínimos necessários para funcionar com nossas aplicações.
Isso geralmente implica em ter que adquirir expansões adicionais não contabilizadas para o sistema funcionar, que na maioria das vezes supera o preço de um servidor par adequado para a tarefa.
A verificação completa na lista dos principais componentes (hardware) que compõe o sistema sempre é uma boa prática e evita erros dessa natureza.
Saber qual a família e a geração do processador, a quantidade e o tipo da memória RAM, a tecnologia dos hard disks que compõe o armazenamento, o número de portas LAN e a capacidade de expansão do sistema são apenas alguns tópicos que merecem atenção.
O fornecedor da aplicação pode ajudar
Como qualquer servidor precisa de software para funcionar, vale muito a pena verificar com a empresa desenvolvedora da solução a ser implantada qual é a configuração mínima de hardware exigida.
Caso isso não seja possível, informações como tipo de aplicação, necessidade de redundância, número de usuários e velocidade de resposta necessária (IOPS) para a aplicação serão de grande ajuda para que fornecedores ou profissionais internos dimensionem a melhor solução.
#2 O pacote de software básico
Software básico é aquele que é necessário para o funcionamento do equipamento, geralmente está integrado ao hardware e é conhecido como firmware.
Disponíveis na memória da placa mãe, controladoras ou em hard disks, esses softwares ajudam a manter o sistema sempre disponível e seguro.
Além disso, o sistema operacional também contribui para o bom funcionamento da solução, entregando e ferramentas administrativas para controlar o sistema e informar sobre possíveis gargalos ou falhas.
A maioria dos servidores com recursos de alta disponibilidade de grandes fabricantes possuem sistemas para gerenciar seus recursos, mantendo sempre online informações importantes como a temperatura do sistema, espaço em disco e quais aplicações estão sendo executadas.
Arranjos RAID e o trunking de portas LAN
A maioria dos servidores corporativos permitem a montagem de arranjos de discos, porém só os melhores já acompanham controladoras RAID incorporadas ao sistema.
Além disso, os servidores empresariais geralmente contêm pelo menos duas portas LAN, que podem ser agrupadas logicamente por software.
Essa tecnologia compõe o software básico do equipamento e é conhecida como trunking de porta ou agregação de links.
Servidores corporativos que possuem esse recurso podem para entregar mais redundância a conexão com a LAN, gerando contingência em caso de falha de uma das portas.
O trunking permite ainda duas ou mais portas de rede sejam agrupadas, para melhorar a velocidade de comunicação com a rede corporativa.
#3 Servidor Torre ou Rackmount?
Fabricantes como a Asus, Dell e HP geralmente disponibilizam a mesma configuração de seus servidores de entrada para gabinetes ou chassis de diferentes formatos.
Servidores torre (desktop) de entrada podem conter os mesmos componentes que outras versões em gabinetes rackmount ou blade, como processadores, placas-mãe, discos e controladoras.
Equipamentos fabricados para uso em rack ou tipo blade custam mais caro e necessitam de uma área específica para instalação, preferencialmente refrigerada, estabilizada e com infraestrutura apropriada.
Esse valor adicional pago ao comprar um servidor blade ou rackmount acompanha alguns benefícios: Por serem desenvolvidos para data centers, esses equipamentos são mais robustos e possuem recursos que não fornecidos nas versões com gabinetes externos.
Hard disk, controladoras, fontes, sistemas de ventilação e outros componentes redundantes são apenas alguns diferenciais encontrados em servidores para rack, que nem sempre estão disponíveis em servidores desktop.
Checklist de hardware
- Qual o tipo de gabinete do servidor?
- Qual o processador e a velocidade de processamento do sistema?
- Qual a capacidade de armazenamento?
- Quantas portas de comunicação o equipamento possui?
- O equipamento permite upgrades/expansão?
- O hardware da solução possui alguma redundância contra falha?
Servidores montados sob medida
Desconfie de fornecedores que fazem propostas de vendas com prazos longos para a entrega: Isso é um forte indicativo que esse tipo de equipamento não é mantido em estoque, por isso também provavelmente não terá peças de reposição para manutenção.
Simples assim: Se o equipamento não está disponível nem para venda, qualquer chance de haver peças para reposição será ainda menor. Outra verificação necessária é o tempo de resposta SLA em caso de problemas e o nível do departamento técnico do fornecedor.
#4 Aplicativos inclusos
Um servidor corporativo geralmente precisa de sistemas operacionais como o Windows Server ou Linux.
Antes de comprar um servidor, verifique se algum sistema operacional já acompanha o produto e quais os recursos de gerenciamento oferecidos.
A maioria dos fabricantes agregam softwares que podem monitorar o nível de atividade via internet, prover acessos aos usuários através de senhas ou níveis hierárquicos e evitam que informações importantes sejam compartilhadas.
Caso sua aplicação seja apenas rodar aplicativos office, um sistema operacional baseado em Windows será mais simples de ser configurado e não exigirá técnicos especializados.
Para empresas que precisam apenas montar um servidor de arquivos, um storage NAS pode facilitar muito essas etapas, pois além de fornecer o hardware e software necessário, é muito fácil de ser implementado.
Aplicativos que rodam em servidores
Softwares como sistemas operacionais, pacotes para gerenciamento de banco de dados, virtualização de servidores, servidor de backup ou servidor de arquivos geralmente não fazem parte do preço de nenhuma solução.
A boa notícia é que alguns fabricantes de servidores como a Qnap e Synology incluem vários desses aplicativos em suas soluções, praticando preços mais competitivos do que em aquisições individuais separadas.
Assim, como forma de alavancar as vendas, é comum encontramos servidores corporativos que incluem diversos aplicativos gratuitos, como aplicativos para virtualização e sistemas de backup profissionais.
Checklist de software
- Quais são os softwares básicos que acompanham o sistema?
- O servidor acompanha sistema operacional, antivírus, firewall ou outros softwares de segurança?
- Algum aplicativo adicional útil está incluso?
#5 Serviços
Além de hardware e software, computar o valor do serviço agregado da solução também é necessário para decidir qual marca escolher. Um serviço de pré-venda qualificado é um bom indicativo da seriedade do fornecedor.
Configuração, instalação e suporte técnico são itens importantíssimos, principalmente tratando-se de um servidor corporativo.
Sistemas de computação inoperantes podem causar verdadeiras catástrofes, por isso vale redobrar a atenção quando o assunto é a prestação de serviços.
Instalação e suporte técnico
Marcas famosas geralmente contratam grandes call centers para prestar serviços de suporte técnico.
Como essas centrais de atendimento possuem uma grande rotatividade de funcionários, isso geralmente significa um atendimento deficiente, com vários técnicos envolvidos e nenhuma solução.
Verifique quais serviços estão incluídos com a compra do equipamento, qual o tempo de resposta contratual e quais são os canais de acesso disponíveis.
Checklist de serviços
- O fornecedor do servidor possui algum serviço de pré-venda?
- Quem fará a instalação e configuração do equipamento?
- Quem prestará a garantia do sistema?
- A assistência técnica é própria ou terceirizada?
- O fornecedor possui contrato de manutenção para o equipamento?
- Qual é o tempo de resposta para eventuais chamados?
#6 O fornecedor do servidor
Comprar um servidor para armazenamento de dados geralmente significa centralizar o ativo mais valioso de qualquer empresa num único lugar.
Essa constatação é verdadeira e absoluta, porém nem sempre é feita na hora certa, principalmente nas pequenas e médias empresas.
Sites que vendem tudo, grandes magazines e ecommerces desconhecidos são verdadeiros barris de pólvora prestes a explodirem.
Recorrer a fornecedores desconhecidos, preços convidativos ou grandes ecommerces podem custar o emprego de qualquer analista de TI desavisado.
Identificar o nível de especialização do provável fornecedor, já no primeiro telefonema, conversar com outros clientes da empresa e verificar a reputação dela em sites de reclamações online como o RECLAME AQUI pode ajudar na decisão.
#7 Por que servidores não custam mais barato?
A grande incidência de impostos é o principal responsável pelo alto custo dos servidores corporativos. Como geralmente são importados, esses equipamentos podem facilmente custar milhares de reais.
O preço de servidores pode servir para gerar lucro rápido para empresas mal-intencionadas, principalmente através de práticas ilegais na comercialização como a sonegação fiscal, comercialização de recondicionados ou contrabando.
Não se esqueça: Fuja dos ecommerces. A maioria dos grandes portais de venda não fazem nenhuma avaliação dos equipamentos que vendem, entregando produtos que nem sempre foram importados legalmente.
Como milagres não existem, equipamentos com preços muito baixos geralmente são de origem duvidosa e não possuem garantia, nota fiscal ou qualquer tipo de serviço pós-venda.
Checklist do fornecedor
- Reputação (online e clientes atendidos)
- Especialização (serviços de pré e pós-venda)
- Disponibilidade
- Estrutura de serviços
Afinal, qual a melhor marca de servidor?
Nem sempre comprar um servidor é um processo simples. Nós da ControleNet somos distribuidores autorizados de servidores corporativos de grandes marcas como Asus, Infortrend, Qnap, Seagate e Synology para o Brasil.
Traga seu projeto e tire suas dúvidas: Somos especialistas em sistemas de armazenamento, servidores e temos um time de especialistas para ajudá-lo.
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