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O que é Linux e quais são suas principais aplicações?

Sistemas operacionais como Windows e macOS dominam nossos computadores pessoais, porém, o que poucos usuários sabem é que outros sistemas, na sua maioria gratuitos e baseados em Unix, já estão por aí a muito tempo.

Apesar de possuírem os sistemas operacionais mais populares do planeta, tanto a Microsoft como a Apple nem sempre conseguem atender todos os tipos de demanda.

Limitações como a forma de licenciamento, flexibilidade, custos elevados, segurança e exigência por um hardware robusto acabam forçando muitos usuários a buscas outras alternativas para manter seus equipamentos funcionando.

Essas restrições levam muitas empresas e usuários finais a buscar alternativas que ofereçam mais flexibilidade, custos menores e mais personalização, por isso acabam recorrendo a sistemas operacionais de código aberto.

O que é Linux?

O que é Linux?

Linux é um sistema operacional de código aberto baseado em Unix, desenvolvido por Linus Torvalds. Ao contrário de sistemas proprietários como Windows e macOS, é distribuído sob a Licença Pública Geral GNU (GPL) e permite que qualquer pessoa utilize, modifique e distribua seu código gratuitamente.

O desenvolvimento do código começou no início dos anos 90, quando Linus Torvalds ainda era um estudante de ciência da computação na Universidade de Helsinki, na Finlândia, decidiu desenvolver um sistema operacional livre e de código aberto.

Em 1991, insatisfeito com as limitações dos sistemas operacionais disponíveis na época, como o MS-DOS, e inspirado pelo sistema operacional MINIX, desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum para fins educacionais, Torvalds iniciou seu projeto pessoal para criar um novo kernel.

O nome "Linux" foi sugerido por Ari Lemmke, colega de Torvalds, que administrava o servidor FTP onde o kernel foi inicialmente hospedado.

O nome é uma combinação de "Linus" e "Unix", refletindo tanto o nome do criador quanto a inspiração do sistema. Desde o início, Torvalds licenciou o Linux sob a Licença Pública Geral GNU (GPL), que permitiu a livre distribuição e modificação do software.

A adoção do sistema cresceu rapidamente à medida que mais programadores contribuíram com o desenvolvimento do kernel e criaram suas próprias distribuições.

Em meados dos anos 90, empresas começaram a ver o potencial comercial do Linux, resultando em distribuições mais polidas e suporte corporativo. A Red Hat, fundada em 1993, e a Debian, também iniciada no mesmo ano, são exemplos de distribuições que surgiram nesse período e ainda são populares.

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O que é uma distribuição Linux?

Uma distribuição Linux, ou distro, é uma versão do sistema operacional que inclui o kernel do sistema de código aberto, um conjunto de ferramentas e bibliotecas do GNU, e outros softwares, aplicativos e interfaces de usuário que tornam o sistema completo e funcional.

As distribuições variam em termos de propósito, complexidade, e público-alvo, oferecendo diferentes experiências e funcionalidades.

Cada versão do código é criada e mantida por diferentes comunidades e desenvolvedores, organizações sem fins lucrativos ou empresas comerciais.

Comunidades voluntárias mantêm distros como Debian, organizações sem fins lucrativos como a Fedora são patrocinadas por empresas como a Red Hat e empresas como a Canonical desenvolvem o Ubuntu.

Quais são as principais distribuições Linux?

Existem diversas distribuições Linux, sendo que as principais são o Ubuntu, Fedora, Debian, CentOS e o Arch Linux.

O Ubuntu é uma das distribuições mais populares, conhecida por sua facilidade de uso e grande comunidade de suporte, tornando-a ideal para iniciantes.

Já o Fedora é focado em tecnologia de ponta e inovação, sendo popular entre desenvolvedores que desejam estar sempre atualizados com as últimas novidades.

O Debian é uma distribuição base para muitas outras, incluindo o próprio Ubuntu, com um forte foco em estabilidade e segurança.

A distribuição CentOS é derivada do Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e é frequentemente utilizado em servidores devido à sua robustez e confiabilidade.

Finalmente o Arch Linux é conhecido por sua simplicidade e abordagem "faça você mesmo", sendo preferida por usuários avançados que desejam um sistema operacional flexível e altamente personalizável.

Principais distribuições Linux

Quais são as diferenças entre as versões do Linux?

As principais diferenças ao escolher uma das distribuições do sistema envolvem o processo de instalação, a interface do instalador, os requisitos de hardware e as opções de personalização.

Distribuições como Ubuntu e Fedora oferecem instaladores gráficos amigáveis, que guiam o usuário por meio de um processo passo a passo, facilitando a instalação para iniciantes.

Esses instaladores geralmente permitem a configuração de partições de disco, a seleção de pacotes de software e a criação de contas de usuário de forma intuitiva.

Distribuições como Arch Linux, por outro lado, adotam uma abordagem mais minimalista e manual, exigindo que o usuário execute comandos no terminal para configurar o sistema.

Outro ponto é que versões leves, como Lubuntu ou Xubuntu, são projetadas para funcionar com a maioria dos computadores, enquanto distribuições mais completas, como Ubuntu ou Fedora, requerem mais recursos de hardware para instalação.

Além disso, a escolha do ambiente de desktop pode variar significativamente entre as distribuições. Algumas, como Ubuntu, vêm com o ambiente de desktop GNOME por padrão, enquanto outras, como Linux Mint, oferecem o Cinnamon ou MATE.

Esta escolha afeta a aparência e a funcionalidade do sistema operacional após a instalação, facilitando o uso para usuários já familiarizados com sistemas como o Windows.

Em resumo, as principais diferenças ao instalar uma das distribuições do SO incluem a interface e o processo do instalador, os requisitos de hardware disponíveis e as opções de personalização.

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Qual é a diferença entre Linux, Windows e macOS?

A principal diferença entre Linux e outros sistemas operacionais como Windows e macOS reside no fato de que o Linux é um sistema operacional de código aberto, enquanto os outros dois sistemas são proprietários.

Isso significa que o código-fonte é acessível para qualquer pessoa, permitindo modificações e redistribuições gratuitas, promovendo uma comunidade ativa de desenvolvedores e colaboradores.

Em termos de personalização, o Linux oferece um nível muito maior de flexibilidade. Por ser de uso livre, seus usuários podem escolher entre as diversas distribuições, cada uma adaptada a diferentes necessidades, desde ambientes de desktop até o uso em servidores corporativos.

Já os sistemas Windows e macOS, por outro lado, são conhecidos por serem mais fáceis de usar devido suas interfaces gráficas intuitivas e ampla compatibilidade com softwares comerciais.

Quais são os requisitos mínimos de hardware para rodar Linux?

Os requisitos de hardware para rodar uma das distro Linux variam de acordo com a distribuição, softwares que serão executados e do ambiente de uso escolhidos. Em geral, o software é conhecido por sua eficiência e capacidade de rodar em hardware modesto.

Para distribuições mais leves como Lubuntu ou Xubuntu, que utilizam ambientes de desktop menos exigentes, um processador de 1 GHz, 512 MB de RAM e 8 GB de espaço em disco são suficientes.

Já para distribuições mais completas como Ubuntu ou Fedora, que utilizam ambientes de desktop mais sofisticados como GNOME ou KDE, recomenda-se um processador de 2 GHz, 2 GB de RAM e pelo menos 20 GB de espaço em disco.

Vale lembrar que, além do sistema operacional, também devemos considerar as aplicações que serão instaladas, a importância dos dados armazenados, a disponibilidade do ambiente e a compatibilidade de drivers para o hardware disponível.

Vale ainda lembrar que montar um servidor Linux usando hardware obsoleto nem sempre é um bom negócio.

Servidores antigos podem apresentar limitações significativas em termos de desempenho, confiabilidade e capacidade de armazenamento.

Além disso, a falta de suporte para drivers modernos pode causar problemas de compatibilidade com aplicativos e dificultar a manutenção do sistema.

Problemas de segurança também são uma preocupação, já que hardware e software desatualizados sempre são mais vulneráveis a ataques.

Requisitos mínimos de hardware para rodar Linux

Quais são as principais aplicações disponíveis para Linux?

Assim como em outros sistemas operacionais, o Linux também possui aplicativos como navegadores Web, editores de texto, planilhas, ferramentas de desenvolvimento, editores de imagem e vídeo, além de aplicações de datacenter, mídia e jogos.

Dentre milhares de exemplos, no campo dos navegadores, tanto Firefox como o Google Chrome são softwares amplamente utilizados, que oferecem suas versões em Linux.

Outro exemplo é o VLC Media Player, que é amplamente reconhecido por sua capacidade de reproduzir praticamente qualquer formato de vídeo ou áudio, e outros programas menos comuns como o Rhythmbox e o Clementine são excelentes escolhas para gerenciamento e reprodução de músicas.

Quais são as vantagens de usar Linux?

Como informado, o sistema operacional oferece um ambiente altamente personalizável, ajustar o sistema operacional de acordo com cada necessidade, desde a escolha do ambiente de desktop até a instalação de ferramentas e bibliotecas específicas.

Além disso, o sistema é conhecido por sua estabilidade e desempenho, proporcionando uma plataforma confiável para desenvolvimento e execução de aplicativos.

O suporte nativo para uma ampla gama de linguagens de programação, como Python, Java, C++, Ruby, e muitas outras, facilita o desenvolvimento de software.

Ferramentas de linha de comando poderosas, como bash, zsh, e ferramentas de scripting, permitem automação de tarefas e gerenciamento eficiente do sistema.

A vasta disponibilidade de softwares de código aberto e bibliotecas também é uma vantagem significativa, permitindo que os desenvolvedores acessem, modifiquem e integrem diversos componentes de software livremente.

O sistema também possui um excelente suporte para ambientes de desenvolvimento integrado (IDEs) e editores de texto populares, como Visual Studio Code, Eclipse, IntelliJ IDEA, Vim e Emacs, que funcionam perfeitamente na plataforma.

Além disso, a forte integração com ferramentas de versionamento de código, como Git, facilita a colaboração e o controle de versões de projetos.

Outro ponto forte é o suporte nativo para servidores e serviços em nuvem, o que torna o software uma escolha natural para desenvolvimento web e de aplicações baseadas em servidores.

Ferramentas de contêineres, como Docker, e plataformas de orquestração, como Kubernetes, são frequentemente desenvolvidas e executadas em Linux, fornecendo um ambiente ideal para desenvolvimento e implantação de aplicativos modernos.

Enterprise storages Qnap

O Linux nas empresas

A criação do Linux e seu desenvolvimento ao longo dos anos destacam a força de uma comunidade global dedicada e colaborativa.

Esta comunidade, composta por desenvolvedores, usuários e entusiastas, desempenhou um papel importante na evolução do sistema, contribuindo com código, suporte técnico e inovações que fortaleceram a plataforma.

A flexibilidade e a estabilidade desse sistema tornaram uma escolha atraente para aplicações corporativas, onde é amplamente utilizado em servidores, plataformas de nuvem e infraestruturas de TI críticas.

Mas isso não significa que o Linux é a solução para todos os problemas de TI.

Muitas soluções proprietárias baseadas em Windows, macOS ou mesmo Linux oferecem melhor integração, suporte técnico dedicado e software especializado que pode ser essencial para certas aplicações empresariais.

Um exemplo pode ser os storages NAS fabricados pela Qnap, que possui sistema operacional baseado nesse sistema de código aberto.

Esses dispositivos aproveitam a flexibilidade e a robustez de uma aplicação personalizada para oferecer soluções de armazenamento de rede eficientes e personalizáveis.

Cada ambiente de TI tem requisitos únicos, e a escolha entre sistemas operacionais deve considerar esses fatores específicos.

Cada sistema operacional tem seus pontos fortes e fracos, e a escolha ideal depende das necessidades específicas, recursos disponíveis e objetivos de cada organização.

Quer saber mais sobre o assunto? Traga seu projeto e tire suas dúvidas, somos especialistas em servidores, sistemas de armazenamento e backup.

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