Cold Storage: O que é Armazenamento Secundário e para que Serve
Definir os níveis de serviço disponíveis para clientes de sistemas para armazenamento de dados é uma prática comum dentro de datacenters e outras infraestruturas de TI.
Como esses serviços geralmente são disponibilizados e tarifados de acordo com a velocidade de entrega e a frequência do acesso aos mesmos, essa terminologia provavelmente originou-se pelo tipo de equipamento que mantém e disponibiliza as informações para seus usuários.
Enquanto os dados ativos que estão sempre disponíveis em servidores e sistemas de armazenamento são tratados como hot-storage, os “dados frios” são armazenados em sistemas de fita como autoloaders, unidades LTO ou outras unidades secundárias, por vezes distantes do datacenter.
O que é Cold Storage
Cold storage ou “armazenamento a frio” é uma solução completa formada de hardware e software, ou um modo de operação projetado para a retenção de dados inativos para eventuais consultas.
Geralmente mais barato e lento quando comparado com os sistemas de armazenamento e servidores que estão em operação.
Uma série de exigências governamentais ou de processos obrigam todas empresas à manter uma série de dados sempre disponíveis.
Documentos fiscais, trabalhistas e contábeis de exercícios anteriores, bem como projetos, vídeos, fotos e dados que são salvos para fins de backup são apenas alguns exemplos de informações que devem ser mantidas durante longos períodos.
A principal aplicação de um sistema cold storage é manter dados inativos ou com pouco volume de consultas sempre online e disponíveis, mas com um custo de armazenamento menor que os storages de produção.
Essas informações geralmente não estão mais em uso e/ou são acessadas com menor frequência. Por isso, nem sempre exigem respostas rápidas do servidor ou do sistema de armazenamento.
Outros exemplos de dados adequados ao armazenamento cold storage incluem: projetos antigos, registros financeiros, jurídicos, de RH, requisitos, registros comerciais ou qualquer outra informação de valor não necessária ao dia a dia da operação.
Cold storage também é o termo usado para descrever sistemas de armazenamento puramente off-line, ou seja, dados que não são armazenados em servidores físicos ou na nuvem.
Esse tipo de armazenamento refere-se a dados salvos em alguns tipos de mídia como cartões de memória e pen-drives USB, feitas através de uma instalação externa segura sem conexão a uma rede. Essa prática é comum no mercado de criptomoedas como o Bitcoin.
Cold storage em bibliotecas autoloaders e unidades LTO
A maioria das empresas possui seu legado de dados cold storage armazenado em ambientes de baixo desempenho e menos dispendiosos, geralmente mantendo os dados inativos e processos de backup em sistemas de fitas e/ou cartuchos como autoloaders e unidades LTO.
As fitas foram o meio de armazenamento mais popular para aplicações cold storage nas últimas décadas. Os formatos DAT, DDS, RDX, DLT e LTO surgiram no final dos anos 90 e até hoje entregam a falsa percepção que são uma opção de armazenamento de baixo custo.
O motivo dessa popularidade é que o custo por mega/terabyte de sistemas baseados em hard drives em sistemas de armazenamento como storages custavam muito mais caro que em soluções como tapes libraries e drives LTO.
Por isso, a maioria dos usuários corporativos com grande volume de armazenamento que precisavam de armazenamento barato e backup, sempre optou por manter seu legado em cartuchos e fitas.
Com o passar dos anos, a maioria das empresas que adotaram esse tipo de solução encontraram dificuldades para manter seus dados disponíveis quando precisaram, por algum motivo, consultar o ambiente “cold storage” ou seus servidores de backup.
Situações como armazenamento inadequado dos cartuchos, dados corrompidos ou mesmo backup não realizados, são apenas alguns exemplos de desastres relativamente comuns encontrados.
Além disso, como as empresas foram atualizando seus equipamentos de backup, nem todos tiveram o cuidado de atualizar as fitas existentes, com o agravante que os novos acionadores que não mantinham a compatibilidade com os padrões iniciais adotados.
Os storages SATA entram em cena
Com a redução gradativa nos preços dos discos profissionais no padrão SATA, storages estão cada vez mais presente como armazenamento secundário/cold storages em datacenters e infraestruturas de TI.
Seja pela facilidade de instalação, flexibilidade ou facilidade de manutenção, os storages NAS são mais confiáveis, simples de operar e entregam uma série de recursos quando comparados a servidores de backup baseados em fita.
Traga seu projeto, somos especialistas em sistemas de armazenamento e backup.
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