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CentOS: Saiba tudo sobre essa distribuição Linux de código aberto

A busca por alternativas ao licenciamento de software tem levado muitas empresas e usuários finais a recorrer ao software livre.

Assim, muitas distribuições não proprietárias baseadas em Linux ganharam popularidade, principalmente devido sua flexibilidade, custo-benefício e robustez.

Muitas vezes esses sistemas permitem otimizar e personalizar infraestruturas de TI corporativas, com a vantagem de não possuir os custos associados ao software proprietário.

Nesse ambiente o CentOS ganhou espaço e popularidade, fornecendo um ambiente funcional para servidores e desktop com software de código aberto.

CentOS: Saiba tudo sobre essa distribuição Linux de código aberto

O que é CentOS?

CentOS Linux é um sistema operacional de código aberto baseado no Red Hat Enterprise Linux (RHEL). Criado com o objetivo de fornecer uma plataforma estável e gratuita, essa distribuição Linux foi amplamente utilizada em ambientes corporativos devido sua robustez e confiabilidade.

CentOS é o acrônimo de “Community ENTerprise Operating System", e foi criado para fornecer uma alternativa gratuita e de código aberto ao Red Hat Enterprise Linux (RHEL).

A história dessa distribuição Linux começa em 2004, quando um grupo de desenvolvedores decidiu criar um sistema operacional baseado no código fonte da RHEL, mas sem nenhum custo de licenciamento e suporte.

Ao recompilar o código fonte disponível da Red Hat, foi criado um sistema robusto e ideal para ambientes de produção.

Desde o início da iniciativa, o projeto tornou-se um dos sistemas operacionais de código aberto mais populares para servidores e aplicações empresariais, ganhando entusiastas ao redor do mundo inteiro.

Em 2014, a Red Hat anunciou que iria patrocinar oficialmente o projeto CentOS, integrando-o mais estreitamente com o RHEL.

Isso trouxe mais recursos e suporte para o desenvolvimento do software, mantendo sua essência de continuar sendo  uma alternativa gratuita ao software da Red Hat.

Porém, em 2019, o projeto original foi abandonado e a equipe de desenvolvedores do sistema anunciou o início de uma nova iniciativa, o CentOS Stream, uma versão intermediária entre o Fedora e o RHEL.

Essa mudança alterou fundamentalmente o papel do CentOS, que deixou de ser uma réplica exata do RHEL para ser um sistema que ajuda a moldar as futuras versões do software Red Hat.

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Onde o CentOS é usado?

O CentOS continua sendo utilizado em diversas áreas devido a sua estabilidade, compatibilidade com o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e custo zero. São eles:

Servidores Web: O software é uma escolha popular para servidores web devido sua confiabilidade e suporte a longo prazo.

Muitos provedores de hospedagem, incluindo os que oferecem serviços compartilhados, VPS e servidores dedicados, utilizam o CentOS para hospedar sites e aplicações web.

Banco de Dados: Devido sua estabilidade, muitas empresas usam o software para hospedar bancos de dados. É comum encontrar o sistema sendo executado com MySQL, PostgreSQL e MongoDB.

Servidores de Aplicações: O CentOS é utilizado para rodar servidores de aplicações, incluindo servidores Java (como Apache Tomcat), servidores PHP e servidores Python (como Django).

Servidores de Email: Muitos administradores de TI utilizam o software para configurar servidores de email, como o Postfix e Dovecot, devido à sua segurança e confiabilidade.

Ambientes de Desenvolvimento: Desenvolvedores utilizam o software para criar áreas de desenvolvimento que replicam os ambientes de produção, especialmente quando estes também utilizam RHEL.

Virtualização e Containers: O sistema é usado em plataformas de virtualização como KVM e Xen e em ambientes de containers como Docker, Kubernetes, OpenShift e outros.

Sistemas Corporativos e ERP: Empresas usam essa distribuição Linux para rodar sistemas corporativos, incluindo soluções de ERP e CRM.

Computação em Nuvem: Muitos serviços de computação em nuvem, incluindo Amazon Web Services (AWS), Google Cloud Platform (GCP) e Microsoft Azure, oferecem o CentOS como uma opção para instâncias de máquinas virtuais.

Clusters de Computação e HPC: CentOS é usado em clusters de computação e ambientes de High Performance Computing devido à sua eficiência e capacidade de lidar com cargas de trabalho intensivas.

Educação e Pesquisa: Instituições acadêmicas e de pesquisa utilizam essa versão do RHEL em laboratórios e experimentos científicos devido sua estabilidade e baixo custo.

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Quais são os requisitos mínimos de hardware para instalar o CentOS?

Os requisitos de hardware para rodar o CentOS variam de acordo com a versão e aplicações pretendidas.

Para a versão CentOS 7, o servidor precisa estar equipado com uma CPU 64 bits (x86_64), 1 GB e placa de vídeo com resolução mínima de 800 x 600, além de 20 GB de armazenamento em disco.

Também é recomendado uma unidade de CD/DVD ou porta USB para instalação, além de uma conexão de rede/internet para atualizações e downloads de pacotes.

Para otimizar o desempenho é necessário um processador de 64 bits com múltiplos núcleos, 2 GB ou mais de RAM, e pelo menos 20 GB de espaço em disco.

Além disso, para melhor experiência em desktops vale adicionar uma placa de vídeo com resolução de 1024x768 ou superior e mais espaço em disco, otimizando o sistema de armazenamento.

Em ambientes virtuais, é importante alocar recursos suficientes de CPU, RAM e armazenamento conforme as necessidades das aplicações específicas.

Requisitos mínimos de hardware para instalar o CentOS

Quais são os principais equipamentos que executam o CentOS?

Web Servers: Muitos servidores que hospedam sites e aplicações web utilizam o CentOS devido à sua robustez e suporte a longo prazo.

Servidores de Banco de Dados: O software é uma escolha popular para servidores de banco de dados, incluindo MySQL, PostgreSQL e MongoDB, por sua capacidade de lidar com cargas de trabalho intensivas e fornecer um ambiente seguro.

Servidores de Aplicações: Empresas utilizam essa distribuição Linux para rodar servidores de aplicações, como Apache Tomcat, servidores PHP e servidores Python, para fornecer serviços essenciais de backend.

Servidores de Email: Muitos administradores de TI configuram servidores de email baseado em CentOS, utilizando softwares como Postfix e Dovecot para gerenciar o correio eletrônico.

Clusters e HPC (High Performance Computing): Esse sistema de código aberto é amplamente usado em clusters de computação e ambientes de HPC devido à sua eficiência e capacidade de suportar computação de alto desempenho.

Plataformas de Virtualização: O software é frequentemente utilizado como host em plataformas de virtualização, como KVM, Xen e VMware, devido sua estabilidade e compatibilidade com ambientes virtualizados.

Computação em Nuvem: O CentOS é frequentemente encontrado em instâncias de máquinas virtuais em serviços de computação em nuvem, como Amazon Web Services (AWS), Google Cloud Platform (GCP) e Microsoft Azure, devido à sua flexibilidade e custo zero.

Containers: O software também é encontrado em ambientes de containers como o Docker, Kubernetes e OpenShift, proporcionando uma base estável para executar aplicações em containers.

Infraestruturas de TI: Empresas usam o sistema para rodar uma variedade de serviços internos, como servidores de arquivos, servidores de impressão, servidores DNS e outros serviços de infraestrutura.

Ambiente para desenvolvedores: Alguns desenvolvedores utilizam o CentOS em suas estações de trabalho para criar um ambiente de desenvolvimento que espelha o ambiente de produção.

Principais equipamentos que executam o CentOS

O fim do projeto CentOS

O fim do projeto CentOS, anunciado em dezembro de 2020, foi um marco negativo para a comunidade de código aberto e muitas empresas que dependiam dessa distribuição Linux para suas operações.

A Red Hat, principal mantenedora do projeto, decidiu mudar o foco para o CentOS Stream, uma versão que está posicionada entre o Fedora e o Red Hat Enterprise Linux (RHEL).

Esse encerramento significa que o software, na sua forma tradicional, não receberá mais atualizações ou suporte, com o CentOS 8 tendo seu suporte encerrado em dezembro de 2021.

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O uso do software não proprietário em ambientes de TI

A luta pela redução de custos operacionais tem levado muitas empresas a adotarem distribuições Linux, como CentOS, Ubuntu e Debian.

Assim que a Red Hat mudou seu foco para o CentOS Stream, surgiram alternativas como o Rocky Linux e AlmaLinux, que podem fornecer uma substituição grátis e compatível com o RHEL.

Esses sistemas operacionais não proprietários oferecem uma alternativa viável aos sistemas Windows, e continuam possibilitando que muitas organizações diminuam seus custos de infraestruturas e fujam das licenças pagas.

No entanto, cada escolha traz uma renúncia. A descontinuação de projetos como o CentOS e a interrupção em atualizações e suporte representam sérios riscos a qualquer ambiente de produção.

Que saber mais? Traga seu projeto e tire suas dúvidas. Somos especialistas em servidores, sistemas de armazenamento e soluções de backup.

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